Canal no YouTube | Aquele da história original de A Pequena Sereia
Quando eu era criança, não era lá uma menina que pudéssemos considerar estar dentro dos padrões.
Com dois anos de idade, eu pedi de aniversário um skate. Nunca - nunca - pedi uma boneca, achava uma brincadeira extremamente chata e entediante. E, quando ganhei uma, cortei-lhe o cabelo todo e pintei de roxo o que havia sobrado. Além disso, eu também não gostava das princesas da Disney, achava-as bobinhas e sem sal. A única exceção que eu abria era para a Pequena Sereia, eu era louca pela Ariel. Queria ter os cabelos ruivos dela (e hoje, tenho mesmo!) e, muito além disso, queria viver naquele lugar lindo nas profundezas do oceano e sentir aquela liberdade de ter um mar todo para explorar. Isso me fascinava e, até hoje, o mito da sereia me instiga.
O tempo foi passando e, com a minha paixão e estudo pelos contos de fada, descobri que a Ariel era uma versão romantizada da uma estória original escrita em 1836, publicada em 1837, de Hans Christian Andersen. A criança que há em mim sente saudades do Linguado mas, a minha parte adulta e feminina, prefere muito mais a estória de Andersen do que a da Disney.
E este vídeo é sobre as diferenças de ambas as estórias e os motivos de eu preferir a original.
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